cogito pós-moderno

Penso, logo, me fodo.

melô do torturado

estou na lona. sou quase um ectoplasma. prisioneiro da zona fantasma. onde os condenados sabem de tudo, mas não podem interferir em nada, de nada. mas que situação aflita! mas que situação maldita! ficar eternamente exposto aos raios desta kriptonita. fomos condenados, fomos banidos lá da terra. fomos tratados como bandidos e criminosos bestiais. só porque somos humanos, demasiadamente humanos, humanos demais.

a vida gira ao contrário

quem incomoda todo mundo, não se incomoda com ninguém.

quem não incomoda ninguém, se incomoda com todo mundo.

o mais temido filme de terror

"Tem um Aedes no meu Quarto"

sweet dreams are made of this

Como a trinity de matrix, saiu pra rua de preto, toda em vinil, armada até os dentes e obstinada a acabar com tudo em sua frente. Foi uma matança escabrosa e dessa feita nem barata escapou. Séria e cerrada só movia-se para frente em passos lentos e seguros, mãos firmes e bem direcionadas. Miras perfeitas. E assim foi abrindo passagem para si mesma. Quando já nada mais restara subiu aos céus, deixando para trás o mundo avermelhado que já começara a feder. Aos céus, encontrara uma privada. Com o perdão da chuleza, desfez-se da última carne morta que ainda lhe restara. Dos céus, então, uma chuva de fezes e mijo caíra sobre a terra infecta numa admirável cena de pasolini. Era tudo muito bonito. Admirara com a passividade imóvel de quem fica surdo diante do belo. Finalmente, levantou-se e puxou a descarga. O arroto satisfeito da privada foi seu último suspiro.

back in black

mais azedo
mais amargo
apodrecido
e com chorume.

porque quando você acha que tudo vai ficar bem, piora.

olha o breque!

deu brancume no negrume.
sem prazo para voltar.
até.

i just don't know what to do

with myself.
with my blog.



kate moss, everybody!