quinta-feira, 27 de março de 2008

sweet dreams are made of this

Como a trinity de matrix, saiu pra rua de preto, toda em vinil, armada até os dentes e obstinada a acabar com tudo em sua frente. Foi uma matança escabrosa e dessa feita nem barata escapou. Séria e cerrada só movia-se para frente em passos lentos e seguros, mãos firmes e bem direcionadas. Miras perfeitas. E assim foi abrindo passagem para si mesma. Quando já nada mais restara subiu aos céus, deixando para trás o mundo avermelhado que já começara a feder. Aos céus, encontrara uma privada. Com o perdão da chuleza, desfez-se da última carne morta que ainda lhe restara. Dos céus, então, uma chuva de fezes e mijo caíra sobre a terra infecta numa admirável cena de pasolini. Era tudo muito bonito. Admirara com a passividade imóvel de quem fica surdo diante do belo. Finalmente, levantou-se e puxou a descarga. O arroto satisfeito da privada foi seu último suspiro.

2 comentários:

Anônimo disse...

who am i to disagree?

Anônimo disse...

Eu havia pensado em montar uma metralhadora M61 Vulcan sobre uma base com rodas e circular atirando pela Av. Rio branco ao meio dia. Essa gatling de seis canos dispara de 80 a 100 tiros POR SEGUNDO e é de uma capacidade destrutiva inimaginável. Agora que li seu texto fiquei com vontade de te ajudar nessa empreitada...